domingo, 25 de julho de 2010

Poema em homenagem ao rio Nilo


“Salve, ó Nilo! Ó Tu que te manifestasse sobre esta terra e que vens em paz para dar vida ao Egito. Regas a terra em toda a parte, deus dos grãos, senhor dos peixes, criador do trigo, produtor da cevada... Logo que ele se ergue, a terra grita de alegria, todo ventre se regozija, todo dorso é sacudido pelo riso e todo dente tritura. Ele traz as provisões deliciosas, cria todas as coisas boas (...). Ele produz a forragem para os animais, provê os sacrifícios para todos os deuses. Ele se apodera de dois países, e os celeiros enchem-se (...), os bens dos pobres multiplicam-se; torna feliz cada um conforme o seu desejo... Não se esculpem pedras nem estátuas em sua honra, nem se proferem palavras misteriosas para o seu encantamento, não se conhece o lugar de onde ele está. Entretanto, governas como um rei cujos decretos são estabelecidos pela terra inteira.”

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