

O processo era levar a múmia para a Casa da Purificação ou Per-nefer, onde o crpo era preparado. Primeiramente o cérebro era extraído pelas cavidades nasais a partir do uso de finas pinças de ferro. Alguns embalsamadores preenchiam a cavidade do cérebro com betume. O cérebro não era preservado.
O próximo passo era remover os órgãos internos a partir de um corte no flanco esquerdo onde, com uma faca de sílex, eram retirados os pulmões, o fígado, estômago e intestinos. O coração era deixado no lugar, pois, segundo a tradição o coração era o lugar aonde residiam as emoções e não podia ser retirado. Após a remoção dos órgãos o corpo erra coberto por um sal conhecido como Natrão, nome dado a proveniência deste sal, Wadi El-Natrun. O corpo então permanecia assim por cerca de 40 dias para desidratar.

Para manter a firmeza da pele uma camada de betume era aplicado sobre ela. Após esta fase o corpo estava pronto para ser coberto com bandagens de linho fino. Eram gastos entre 300 e 500 metros de linho por múmia.


HAPI – A cabeça em forma de Babuíno indicava que o vaso guardava os pulmões.
KEBEHSENUEF – O vaso com cabeça de chacal guardava os intestinos.
DUAMUTEF - O vaso com cabeça de falcão guardava o estômago.
Na próxima etapa o corpo era lavado e tratado com óleos aromáticos, bálsamos , goma arábica e cominho. Em certas épocas os órgãos internos eram embalsamados separadamente e colocados em vasos conhecidos como vasos canopos.
Também, de acordo com a época, os olhos eram cobertos com bolas de linho ou então eram extraídos e substituídos por olhos de vidro pintados. A partir de então o corpo era envolvido pelas ataduras, ficando assim todo enfaixado.










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