domingo, 25 de julho de 2010

Economia no Antigo Egito

Organização econômica

A agricultura era a base da economia egípcia e, como já vimos, dependia das águas do Nilo.O trigo, a cevada, os legumes e as uvas constituíam as principais culturas.


Em teoria, todas as terras pertenciam ao rei, mas a propriedade privada foi uma realidade.

Quando terminavam as inundações do Nilo surgiam nas aldeias egípcias uma equipe de funcionários que marcava as bordas das terras que poderiam a partir de então ser cultivadas pelos camponeses. A plantação decorria no mês de Outubro, sendo as sementes fornecidas aos agricultores pelo palácio real. As culturas mais importantes eram o trigo (tipo emmer) e cevada, que permitiam fazer o pão e a cerveja, alimentos que eram a base da alimentação egípcia.

Os agricultores lavravam a terra com um arado puxado por bois, abriam canais e levantavam diques. A época das colheitas ocorria em Abril, altura em que as espigas eram levadas para a eira, onde as patas dos bois as debulhavam. Uma vez separados os grãos da palha, estes eram colocados em sacas que eram enviadas para os celeiros reais. Estes celeiros armazenava as colheitas que eram distribuídas pelos funcionários e pela população em geral.

A população que não trabalhava nos campos dedicava-se a várias tarefas como a produção de pão e mel, a fabricação de cerveja, a olaria e a tecelagem. A pesca era praticada ao anzol ou com rede.



Os egípcios dedicavam-se também à criação de bois, asnos, patos e cabritos. Além disso, praticavam também a mineração de ouro, pedras preciosas e cobre, este último muito usado nas trocas comerciais com outros povos. O comércio era feito à base de trocas, mas limitava-se ao pequeno comércio e à permutação de artigos de luxo com o exterior.


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